nem na neblina ou
na tempestade me perco.
nem na adversidade,
ou na ansiedade de me perder.
não me perco em labirintos ou
em encruzilhadas,
ou espirais de vento
que tudo roubam à terra
apenas me perco em ti.
apenas me perco nos teus olhos,
no teu perfume, essência de mulher
feita noite onde todos
os prazeres são permitidos
e nunca o AMOR foi breve.
perco-me apenas quando deslizo
no teu corpo,
entre os teus seios e as tuas mãos
que me agarram, me afagam,
que me afogam, que me sufocam
na humidade do amor.
perder, perdemo-nos
num primeiro olhar
na luta pelo nosso primeiro beijo
em convicção plena
perante o teu meigo e longo olhar
teu gemido em silêncio
que inda hoje escutamos.
perder-me é encontrar-me de novo e
de novo te encontrar...
perdidamente
quem te deu asas ?
terça-feira, dezembro 09, 2008
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