Veio assim de Lloret fruto dos ultimos momentos cá e daqueles passados por lá.
(não o considero terminado)
O vento Soprou, suave pela manhã.
fresco, transportava gotas de orvalho
que haviam beijado as flores
quando o sol despertou no seu primeiro brilho,
no primeiro bocejo em alvorada de primavera.
na cidade o primeiro gorgulho de gente
que mal acorda remete o sono por debaixo do travesseiro
e desponta num esbracejar quase dando os bons dias,
quase agarrando, de novo, a vida num só abraço.
a primavera tem dias assim.
e mesmo que chova; e mesmo que o sol não brilhe
e as águas, ao invés de calmas se agitem;
e mesmo que os rouxinóis não cantem
ou o sono nos faça atrasar...
... a primavera tem cheiro próprio. SENTE-SE...
... há um perfume no ar a maçãs verdes, um raio de sol
que sempre espreita entre as nuvens,
há sempre uma anunciação de dias felizes com gente feliz.
será um anjo? será um deus? será, talvez,
a natureza no seu esplendor...
a primavera é a propria natureza em flor;
é um anjo e um deus; é a nossa vida que
brota de novo e de novo se dá em flor.
a primavera não é recanto nem porto de abrigo,
antes campo aberto ou nascente de um rio
que sai de encontro à sua foz.
terça-feira, março 25, 2008
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